Após sair da Capela de São Pedro, milhares de fiéis acompanharam a chegada dos ícones com muita emoção, ao som do famoso hino “Emmanuel”, da Jornada Mundial de 2000, em Roma. A cerimônia foi conduzida pelo fundador da Comunidade Shalom, Moysés Azevedo, e cantores da comunidade, Suely Façanha e Missionário Shalom, todos de Fortaleza.
“Jesus Cristo, ontem, hoje e sempre”: foi o que os fiéis repetiam à medida que os ícones passavam ao longo da praia. E, ao chegar ao palco, jovens dos diversos movimentos, pastorais e novas comunidades da Arquidiocese de Fortaleza receberam a Cruz e o ícone e rezaram diante dos símbolos.
Santa Missa
A Celebração Eucarística foi presidida pelo Arcebispo de Fortaleza, Dom José Antonio, e concelebrada por diversos sacerdotes da arquidiocese. A partir da Liturgia deste sábado, 3, Dom José Antônio, afirmou que o amor não é um sentimento ou uma paixão, mas é dar a vida até o fim. “Com Jesus que morreu na cruz, aprendemos o que é o amor”, complementou.
O arcebispo ainda reforçou a necessidade do testemunho cristão e que este deve ser concretizado a partir “de algo experimentado e vivido”.
“A cruz de Jesus nos faz viver de modo novo: com ela aprendemos a servir e não somente a ser servido”, declarou Dom José Antônio, ao concluir seu discurso e recordar que o corpo de Jesus não está mais na cruz, mas Ele está vivo e caminha conosco sempre.
Bote Fé
O primeiro artista a se apresentar no Bote Fé foi o cearense Zé Vicente, que levantou a galera com músicas como "Pelos caminhos da América". Logo em seguida, os artistas da Comunidade Recados também fizeram uma apresentação. Depois, os shows deram uma pausa para a acolhida da Cruz e para a missa.
Depois da missa, os shows prosseguiram com Irmã Kelly Patrícia, Missionário Shalom e Banda Dominus. Antes do show, Gustavo, da banda Missionário Shalom, que já participou de vários Bote Fés, disse que aguardava com grande expectativa a chance de ver a juventude de Fortaleza, sua terra, receber as graças da peregrinação da Cruz e do Ícone de Maria.
- Fico feliz de ver o povo fiel, se deixando ser queimado pelo sol do amor neste tempo da quaresma, de purificação, tempo em que o coração se abre à conversão. Saber que essa Cruz saiu a tanto tempo das mãos de João Paulo II e nos abre um caminho de santidade, mostrando que nós também podemos ser santos, jovens santos. É uma grande alegria receber essa Cruz que vai peregrinando e espalhando a santidade e a vida.
Por Gracielle Reis e Moisés Nazário
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