Caríssimos irmãos e irmãs:
A história humana é densamente povoada de homens e mulheres que, de uma forma ou de outra, manifestaram-se, isto é, apareceram, fizeram-se notar ou foram notados. Suas ações superaram os da maioria; muito além do “padrão”. Individualmente ou em grupo, contribuíram para o bem ou para o mal. Destacaram-se como líderes, assassinos, inteligentes, criativos, pacifistas, religiosos ...
É difícil até de enumerá-los: Julio César, imperador de Roma, Gengis Khan, conquistador mongol; Gandhi, líder pacifista indiano, Madre Tereza de Calcutá, religiosa assistencialista, Albert Einstein, cientista físico; Adolf Hitler, ditador assassino; “nosso” Papa João Paulo II, carismático, missionário incansável, paladino da paz; entre tantos.
Manifestaram-se, porém, sob uma característica comum: ser humanos, criaturas impregnadas de fraquezas e limitações.
Há alguém que se manifestou de forma diferente. Diferente como, diriam. Em tudo, meus irmãos. A começar pela sua natureza: divina. Sendo divino, seu “aparecimento” deveria ser estrondoso, rodeado de raios e trovões; terra sendo sacudida por grandes terremotos.
Não! O próprio Deus apareceu sob a forma humana, frágil, pequena, sujeita às leis da natureza, ao espaço e ao tempo. Por que? Por AMOR. O Senhor nos ama tanto, que quis fazer-se um de nós, sentir nossas dores, carregar nossas chagas, alimentar-nos de esperança, aproximar-se de nós.
Sendo divino, quis-se fazer humano. Não precisava ser. Mas, sendo homem perfeito, quis nos ensinar como deveríamos ser humanos estarmos ao lado do bem, como alguns dos “diferenciados”, que citamos acima, souberam realizar.
Aqueles marcaram suas épocas. O Senhor marcou todas as épocas; a totalidade da vida, do tempo e do espaço; porém com singeleza, pobreza e humildade.
A simbologia dos magos do Oriente, representativa de todas as nações, crentes ou não, apoiou-se na solidez das Sagradas Escrituras.
Como escreveu o Papa Bento XVI, “... para os magos, foi fundamental ouvir a voz das Sagradas Escrituras: só ela poderia mostrar-lhes o caminho."
"A Palavra de Deus é a verdadeira estrela que, na incerteza dos discursos humanos, nos oferece o grande esplendor da verdade divina".
"Deixemo-nos guiar pela estrela, que é a Palavra de Deus, sigamos essa estrela em nossas vidas, caminhando com a Igreja, onde a Palavra tem a sua morada. Nosso caminho será sempre iluminado por uma luz que nenhum outro sinal pode nos dar."
Ótima semana a todos!
Padre John Raju Nerella
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Paz de Ibiporã
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