Prezados irmãos e irmãs:
Iniciamos um novo tempo litúrgico. O Advento é um período especial. É tempo de espera, de recolhimento, reflexão e meditação. O Senhor está para chegar, já se cumpre a profecia; e o seu Reino então será liberdade e alegria. Mas não é tempo de acomodações.
O evangelista Marcos encerra uma série de discursos escatológicos, isto é, das coisas do fim dos tempos. É tempo de vigilância: “ Vigiai, pois não sabeis quando virá O Senhor”. Mas não é motivo para termos medo. Quem segue Jesus, compreende sua obrigação de perpetuar sua mensagem de Boa Nova. Valoriza seu “status” de missionário, de evangelizador, de batizado consciente.
A exemplo do homem que viajou e deixou seus bens aos cuidados de seus servos (cf. Mc 13,34), Jesus nos deixou tarefas para cumprir: amar como Ele amou; pensar como Ele pensou, sonhar como Ele sonhou. Um mundo sem utopias, centrado em práticas de fraternidade, de famílias bem constituidas, de diálogos corriqueiros.
Infelizmente, porém, ainda somos frágeis. Bem parecidos com a imagem retratada por Isaias, objeto da primeira leitura: como uma vaso de argila. Nossa dependência, devido à fragilidade natural de criaturas que somos, aguarda ansiosamente por socorro. Muitos de nós perderam a noção do pecado. Aborto e divórcio, dentre vários exemplos negativos, são tratados como soluções de problemas sociais, de bem estar, … até econômicos.
Apelam à razão pura ou à emoção desenfreada, considerando a religião dispensável à vida humana. Desconhecem que existe um Deus de amor, que prefere misericórdia ao invés de sacrifícios, perdão no lugar de mágoas, correção fraterna em vez de julgamentos.
Eles se esqueceram do mau exemplo de Caim (cf Livro do Gênesis 4, 1-16). Acabaram por ser seus seguidores: fratricidas, homicidas, traficantes de drogas desprovidos de quaisquer escrúpulos, violentos no lar (particularmente contra mulher e filhos), pedófilos, entre outros. Matam o corpo, a dignidade, principalmente dos inocentes e indefesos ... matam a inocência.
Pela graça do Deus fiel, no entanto, comunidades inteiras próximas a nós, se dispõem a fazer o bem. Quantos irmãos e irmãs engajadas em movimentos e pastorais, trabalhando arduamente. Jesus passou neste mundo fazendo o bem. Há muitos que o imitam, cumprindo suas tarefas, fazendo multiplicar por cinco os “talentos” recebidos. Como o foram os cristãos de Corinto (cf. 1Cor 1, 3-9 – segunda leitura), motivo de alegria para o apóstolo Paulo, fundador de muitas comunidades, conhecedor profundo de suas riquezas e pobrezas, de suas alegrias e tensões. Incansavelmente os admoestava, sem nunca esquecer de elogiar aqueles que perseveravam e confirmavam seu testemunho sobre Cristo na fé.
Amigos e amigas, participemos com fé autêntica em nossas comunidades. Sejamos irrepreensíveis até o fim. Não nos iludamos com a insensatez de propagandistas e marqueteiros do pecado - entenda-se, principalmente os meios de comunicação pagãos, que somente se preocupam com o rendimento financeiro. Eles não temem o Senhor. Estejamos vigilantes, prontos para escapar dos perigos que nos rodeiam, das malhas dos poderosos deste mundo. Reconheçamos a mensagem libertadora e vivificante que vem ao nosso encontro.
Excelente semana a todos! Até a próxima!
Padre John Raju Nerella
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Paz de Ibiporã
Iniciamos um novo tempo litúrgico. O Advento é um período especial. É tempo de espera, de recolhimento, reflexão e meditação. O Senhor está para chegar, já se cumpre a profecia; e o seu Reino então será liberdade e alegria. Mas não é tempo de acomodações.
O evangelista Marcos encerra uma série de discursos escatológicos, isto é, das coisas do fim dos tempos. É tempo de vigilância: “ Vigiai, pois não sabeis quando virá O Senhor”. Mas não é motivo para termos medo. Quem segue Jesus, compreende sua obrigação de perpetuar sua mensagem de Boa Nova. Valoriza seu “status” de missionário, de evangelizador, de batizado consciente.
A exemplo do homem que viajou e deixou seus bens aos cuidados de seus servos (cf. Mc 13,34), Jesus nos deixou tarefas para cumprir: amar como Ele amou; pensar como Ele pensou, sonhar como Ele sonhou. Um mundo sem utopias, centrado em práticas de fraternidade, de famílias bem constituidas, de diálogos corriqueiros.
Infelizmente, porém, ainda somos frágeis. Bem parecidos com a imagem retratada por Isaias, objeto da primeira leitura: como uma vaso de argila. Nossa dependência, devido à fragilidade natural de criaturas que somos, aguarda ansiosamente por socorro. Muitos de nós perderam a noção do pecado. Aborto e divórcio, dentre vários exemplos negativos, são tratados como soluções de problemas sociais, de bem estar, … até econômicos.
Apelam à razão pura ou à emoção desenfreada, considerando a religião dispensável à vida humana. Desconhecem que existe um Deus de amor, que prefere misericórdia ao invés de sacrifícios, perdão no lugar de mágoas, correção fraterna em vez de julgamentos.
Eles se esqueceram do mau exemplo de Caim (cf Livro do Gênesis 4, 1-16). Acabaram por ser seus seguidores: fratricidas, homicidas, traficantes de drogas desprovidos de quaisquer escrúpulos, violentos no lar (particularmente contra mulher e filhos), pedófilos, entre outros. Matam o corpo, a dignidade, principalmente dos inocentes e indefesos ... matam a inocência.
Pela graça do Deus fiel, no entanto, comunidades inteiras próximas a nós, se dispõem a fazer o bem. Quantos irmãos e irmãs engajadas em movimentos e pastorais, trabalhando arduamente. Jesus passou neste mundo fazendo o bem. Há muitos que o imitam, cumprindo suas tarefas, fazendo multiplicar por cinco os “talentos” recebidos. Como o foram os cristãos de Corinto (cf. 1Cor 1, 3-9 – segunda leitura), motivo de alegria para o apóstolo Paulo, fundador de muitas comunidades, conhecedor profundo de suas riquezas e pobrezas, de suas alegrias e tensões. Incansavelmente os admoestava, sem nunca esquecer de elogiar aqueles que perseveravam e confirmavam seu testemunho sobre Cristo na fé.
Amigos e amigas, participemos com fé autêntica em nossas comunidades. Sejamos irrepreensíveis até o fim. Não nos iludamos com a insensatez de propagandistas e marqueteiros do pecado - entenda-se, principalmente os meios de comunicação pagãos, que somente se preocupam com o rendimento financeiro. Eles não temem o Senhor. Estejamos vigilantes, prontos para escapar dos perigos que nos rodeiam, das malhas dos poderosos deste mundo. Reconheçamos a mensagem libertadora e vivificante que vem ao nosso encontro.
Excelente semana a todos! Até a próxima!
Padre John Raju Nerella
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Paz de Ibiporã
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