Palavra do Pároco
Padre Nerella
Prezados irmãos e irmãs:
A celebração litúrgica desse domingo nos convida a lembrarmos com maior solenidade, dos irmãos e irmãs que, em sã consciência, partiram de seus lugares de origem rumo a “terras estrangeiras”. Intensamente procuram amar a Deus nos mais necessitados, anunciar a boa notícia de Jesus e servir à mãe Igreja.
Todo cristão é missionário. Todo batizado é missionário. É tarefa da Igreja ser missionária, pois deve seguir a ordem de Cristo ressuscitado, exposta em Mateus, capítulo 28: “... Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura...”
Sejamos generosos em nossas orações àqueles que sofrem e são provados por causa desse ato de caridade e que se tornou suas profissões seculares e de fé.
Qual é o maior mandamento? Perguntaram a Jesus: A resposta soou completa, pois Ele é pleno: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.” Toda lei, humana que seja e os outros mandamentos do Décalogo (Dez Mandamentos) estão sujeitos ao Amor.
Amigos, Jesus nos ensinou a sermos radicais no amor. Amar a Deus sem amar o irmão, não é passaporte para o céu. São João, em sua primeira carta escreveu (1Jo 4,19-21): “Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro. Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso; pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê. Este é o mandamento que dele recebemos: quem ama a Deus, ame também seu irmão”.
Deus quer ser amado nos seus filhos e filhas. Isto é possível? Como 'suportarmo-nos no amor', lembrando as palavras de São Paulo aos Efésios?
Vemos em toda a parte, serem praticados toda sorte de malefícios: invejas, intrigas, bajulações, corrupção, fornicação, menosprezos, escárnios, falta de reciprocidade para o bem, iniquidades diversas ... É possível superar tudo isso? Sim, com o perdão e a misericórdia. São os únicos remédios. Porém, não somente da “boca para fora”, como diz o ditado popular. Lemos em 1Jo 3,18: “Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e em verdade!”.
Por exemplo, um irmão ofende o outro e lhe pratica violência física tal, que o outro acaba sendo hospitalizado. O agressor se arrepende e vai pedir perdão ao agredido. Mesmo sendo acolhido, isso não bastará. O agressor terá que realizar atos que realmente cicatrizem as muitas feridas físicas, espirituais e psicológicas. Assim, ocorrerá conversão, que é o que verdadeiramente importa.
“Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”. Esta é a resposta da assembléia frente à acolhida inicial pelo celebrante. Estamos reunidos pelo próprio Deus na liturgia diária que participamos; então nossa resposta proclama a unidade entre os dois mandamentos e que devamos cumpri-los também, após a celebração eucarística, “em missão”.
A Igreja, por meio de seus pastores – o Santo Padre e Bispos, pedem perdão pelos muitos erros cometidos pelos seus filhos. Isto é ciência daquilo que Jesus ensinou: embora sejamos do mundo, não amemos o que há nele, isto é, não nos apeguemos excessivamente às efemeridades do mundo. Novamente vislumbremos o que São João, “o discípulo do amor” nos deixou (1Jo 2,17): “Ora, o mundo passa, e também a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”.
Ótima semana a todos! Até a próxima!
Padre John Raju Nerella
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Paz de Ibiporã
A celebração litúrgica desse domingo nos convida a lembrarmos com maior solenidade, dos irmãos e irmãs que, em sã consciência, partiram de seus lugares de origem rumo a “terras estrangeiras”. Intensamente procuram amar a Deus nos mais necessitados, anunciar a boa notícia de Jesus e servir à mãe Igreja.
Todo cristão é missionário. Todo batizado é missionário. É tarefa da Igreja ser missionária, pois deve seguir a ordem de Cristo ressuscitado, exposta em Mateus, capítulo 28: “... Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura...”
Sejamos generosos em nossas orações àqueles que sofrem e são provados por causa desse ato de caridade e que se tornou suas profissões seculares e de fé.
Qual é o maior mandamento? Perguntaram a Jesus: A resposta soou completa, pois Ele é pleno: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.” Toda lei, humana que seja e os outros mandamentos do Décalogo (Dez Mandamentos) estão sujeitos ao Amor.
Amigos, Jesus nos ensinou a sermos radicais no amor. Amar a Deus sem amar o irmão, não é passaporte para o céu. São João, em sua primeira carta escreveu (1Jo 4,19-21): “Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro. Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso; pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê. Este é o mandamento que dele recebemos: quem ama a Deus, ame também seu irmão”.
Deus quer ser amado nos seus filhos e filhas. Isto é possível? Como 'suportarmo-nos no amor', lembrando as palavras de São Paulo aos Efésios?
Vemos em toda a parte, serem praticados toda sorte de malefícios: invejas, intrigas, bajulações, corrupção, fornicação, menosprezos, escárnios, falta de reciprocidade para o bem, iniquidades diversas ... É possível superar tudo isso? Sim, com o perdão e a misericórdia. São os únicos remédios. Porém, não somente da “boca para fora”, como diz o ditado popular. Lemos em 1Jo 3,18: “Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e em verdade!”.
Por exemplo, um irmão ofende o outro e lhe pratica violência física tal, que o outro acaba sendo hospitalizado. O agressor se arrepende e vai pedir perdão ao agredido. Mesmo sendo acolhido, isso não bastará. O agressor terá que realizar atos que realmente cicatrizem as muitas feridas físicas, espirituais e psicológicas. Assim, ocorrerá conversão, que é o que verdadeiramente importa.
“Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”. Esta é a resposta da assembléia frente à acolhida inicial pelo celebrante. Estamos reunidos pelo próprio Deus na liturgia diária que participamos; então nossa resposta proclama a unidade entre os dois mandamentos e que devamos cumpri-los também, após a celebração eucarística, “em missão”.
A Igreja, por meio de seus pastores – o Santo Padre e Bispos, pedem perdão pelos muitos erros cometidos pelos seus filhos. Isto é ciência daquilo que Jesus ensinou: embora sejamos do mundo, não amemos o que há nele, isto é, não nos apeguemos excessivamente às efemeridades do mundo. Novamente vislumbremos o que São João, “o discípulo do amor” nos deixou (1Jo 2,17): “Ora, o mundo passa, e também a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”.
Ótima semana a todos! Até a próxima!
Padre John Raju Nerella
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Paz de Ibiporã
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